A candidíase é uma doença moderna, resultado de certas inovações médicas, como antibióticos, pílula anticoncepcional, comidas refinadas – o nome já diz: (re)finada = morta duas vezes) e muitos doces.
Como a cândida prefere doces e amidos, deve-se evitar comer doces, inclusive algumas frutas, massas e alguns vegetais leguminosos, como batata-inglesa.
A medicina alopática enfrenta a candidíase com nistatina, que inibe o crescimento de leveduras como cândida. Essa substância não funciona sempre, porque a cândida pode criar resistência a ela, e também não previne sucessivos ataques de cândida.
As terapias naturais são mais potentes e efetivas contra a candidíase e a recuperação dura de 6 a 12 meses (ou até mais, dependendo do tempo em que se tem a doença e do grau dos sintomas, pois a cândida demora a ser eliminada pelo corpo).
O segredo para vencer a cândida é limpar bem o sistema digestivo. Para tanto, deve-se beber muita água e comer muita fibra, a fim de eliminar as células mortas da levedura. Se tiver diarreia, o chá da folha de goiabeira resolve.
TRATAMENTO
Seguem algumas sugestões de tratamento contra a candidíase. Pode-se fazê-los juntos ou variar um pouco.
Alho e cebola: Ajudam a combater tanto cândida quanto parasitas, pois têm propriedades antibacterianas, antiinflamatórias e antifúngicas. Prefira-os ao natural. Os suplementos de óleo ou extrato de alho também são bons, mas o processamento do alho em cápsulas gera a perda de parte de sua atividade antifúngica.
Aloe vera (babosa).
Cravo, ginseng e canela (exceto para mulheres grávidas).
Ácido caprílico, presente no óleo extravirgem de coco.
Auto-hemoterapia.
Suplemento da bactéria acidophilus. Os alimentos ricos em clorofila, como os vegetais de folhas verde e a alfafa, também ajudam no crescimento dos acidophius e evitam a reprodução da levedura.
Comer bastante maçã (sem casca se não for orgânica). A maçã também facilita a eliminação de gazes e contém potentes compostos anticândida.
Fazer a limpeza do fígado com limão e azeite (veja receita aqui no blog).
Tomar chá de dente-de-leão e unha-de-gato.
Cortar da dieta alimentos doces (dextrose, sacarina, glucose, maltose, lactose, frutose); frutas, exceto as que contêm baixo grau de açúcar, como pêra, cereja, mamão papaia (com moderação); trigo, centeio, leite, queijo, bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína, batata, mel, cogumelo e vinagre, pois esses alimentes promovem o crescimento da levedura ou podem agravar a condição das colônias de leveduras já existentes.
Evitar alimentos enlatados, principalmente os que contêm açúcar.
Manter a comida bem tampada no refrigerador para prevenir a formação de fungos.
Não comer maionese e adotar uma dieta baixa em carboidrato.
Tomar suplementos de vitaminas e minerais para ajudar o sistema imunológico a controlar possíveis infecções. Sugestões: vitamina A, vitamina C, selênio, iodo, selênio, zinco, vitamina E, ferro e biotina. Deve-se preferir as vitaminas naturais, evitando as sintéticas.
Tomar glutamina – aminoácido importante para a manutenção da massa muscular, as funções do cérebro, a integridade intestinal e a manutenção dos níveis de açúcar corretos no sangue. A glutamina estimula o sistema imunológico.
Fazer exercícios leves, como caminhada e ioga, para ajudar a eliminar o fungo.
Tomar probióticos (bactérias intestinais benéficas que agem contra bactérias patogênicas, vírus e fungos, como a cândida).
Tomar óleos que contêm ácidos graxos ômega 3 e 6, como óleo de peixe, de prímula e de linhaça.
Comer algas marinhas – ricas em selênio e iodo, inativam os fungos.
Minha experiência
Eu, Solange Cavalcanti, sou autora deste artigo e tive candidíase.
Tentei o tratamento pela medicina convencional, mas só consegui me curar por meios naturais.
E toda a minha experiência está contida no livro eletrônico "A cura da cândida. Eu consegui – Você também pode".
Nenhum comentário:
Postar um comentário